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Não sei se alguma vez lhe contei o que observo em determinados escritos. Às vezes escrevemos muito a nosso respeito, mas do que pensamos, de um modo bem subjetivo. Seu livro está ficando ótimo. Claro que digo isto sem intenção de criticar. Não há espaço para críticas em nada que você escreve. "Os pensamentos de certos homens, mesmo os mais sombrios, dispensam comentários. Então eu só ouço..." - ou leio. É admirável o quanto você é verdadeiro - ou habilidoso em disfarçar o que sente. Será que existe um modo de cauterizar uma ferida aberta por um sentimento não correspondido? Você acredita que a indiferença é a resposta? Eu só tenho dúvidas. Quando escrevemos registramos derrotas e vitórias e revisamos nossas atitudes. Revemos nossos conceitos e valores. A cada ano, perco minhas certezas... decidi seguir um provérbio oriental: "Não há que ser rígido, antes seja flexível" Vou deixar tudo em aberto. "Talvez viver seja simplesmente isso, viver..." Eu queria escrever mais algumas coisas, mas farei isto numa ocasião e local apropriados. LOPES - um amigo

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Desilusão



Desilusão, desilusão.../Danço eu, dança você / Na dança da solidão... Pulinho da Viola

Sempre que os prenuncios de uma bela aurora se retraem para a entrada, em cena, de uma triste cena de inferno...

Nunca me acostumei com a idéia de que é nas derrotas que mais crescemos.
Afinal, que triste sina seria ter o prazer de não querer ser feliz...
Dizem que é porque ainda não acabou (já que todos os final são felizez). Não creio!

Me acostumaria fácil com lindas manhãs puras e cálidas. A felicidade pairando no ar e a certeza de que isso nunca mudaria.
Chato! Iriam dizer.
E eu retrucaria: “Quem disse?!”.
A verdade é que nunca vivemos tempo suficiente assim para acreditarmos que assim não seria bom.

Tenho muito o que pensar. Tantas diretrizes para esse ano que nem começou e já me troxe perspectivas tamanhas... mas pra que?
Estou, agora, tremendo...
Tudo por causa do conteúdo de uma idéia que eu nem sei o que é. Tudo por causa da certeza que eu nunca tive, nunca me deram e nunca foi apropriada... mas que esse pobre músculo sempre tenta reavivar por causa de seu desuso.

Se essa dança pudesse ao menos ser dançada a dois, talvez, não seria solidão.

Storto.. 01-02-11

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