Quem sou eu

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Não sei se alguma vez lhe contei o que observo em determinados escritos. Às vezes escrevemos muito a nosso respeito, mas do que pensamos, de um modo bem subjetivo. Seu livro está ficando ótimo. Claro que digo isto sem intenção de criticar. Não há espaço para críticas em nada que você escreve. "Os pensamentos de certos homens, mesmo os mais sombrios, dispensam comentários. Então eu só ouço..." - ou leio. É admirável o quanto você é verdadeiro - ou habilidoso em disfarçar o que sente. Será que existe um modo de cauterizar uma ferida aberta por um sentimento não correspondido? Você acredita que a indiferença é a resposta? Eu só tenho dúvidas. Quando escrevemos registramos derrotas e vitórias e revisamos nossas atitudes. Revemos nossos conceitos e valores. A cada ano, perco minhas certezas... decidi seguir um provérbio oriental: "Não há que ser rígido, antes seja flexível" Vou deixar tudo em aberto. "Talvez viver seja simplesmente isso, viver..." Eu queria escrever mais algumas coisas, mas farei isto numa ocasião e local apropriados. LOPES - um amigo

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Ver-te

"Da luz que cega quando te ilumina
Da pergunta que emudece o coração..."
Janeci
Ver-te me transportou para águas calmas,
Por um turbilhão de sensações em único momento.
Falar-te me acelerou o coração,
Como um beija-flor que ressoa ao vento.
Sentir-te distante me afligiu as papilas,
Qual ao azedo da fruta ao mais doce por ser.

Refletir-lhe o sorriso me fez radiar,
Que fosse para sentir-te feliz eternamente.
Perceber-te simples e pura, qual manhã me afronta,
Fez-me sonhar contigo,
Qual ontem me amargou a noite.

Mas o dia, o dia, (...)
Claro e lindo como ti,
Me aspira um alegre cântico de felicidade,
E confluído sinto tremer as mãos, ao dizer-te trêmulas palavras,
Pela profunda suspensão de meu peito, em estafante espera de contemplar-te novamente.

Storto.’. 05-11-13

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