O sorriso que inebria, entontece, já não tenho mais. Se escondeu nos caminhos pouco iluminados da distância. Foi se apagando com com a ausência de já escassos “ois”.
E seria tão pouco viver somente com ois?
Já não seria mais suficiente se a admiração que nos cerca fosse mentira?
Paz!
Como o rochedo que encontra o mar e mesmo com toda a força impressa em cena já tão confabulada, encontra paz,
Como o vento que desce pela montanha trazendo mais que brisa. Também trás frio e desolação.
Como o balançar de seus cabelos...
É do balançar deles que me lembro mais. De como rodeava a mão por um lado da cabeça, puxando-os para frente. A cor, o brilho... Em seu balançar traziam mais que perfume. Traziam sonhos, vidas e uma promessa de amanhecer.
Porque ainda que seja apenas um sonho do qual acabo de acordar, fez-se verdade pelo instante em que acreditei, (...)
E se faz necessário que encontremos, (...)
Sempre, (...)
Um amanhecer...
Porque da escuridão só nos serve a noite dos apaixonados.
Storto.’.
Julho de 2012 - Depois do sonho