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Não sei se alguma vez lhe contei o que observo em determinados escritos. Às vezes escrevemos muito a nosso respeito, mas do que pensamos, de um modo bem subjetivo. Seu livro está ficando ótimo. Claro que digo isto sem intenção de criticar. Não há espaço para críticas em nada que você escreve. "Os pensamentos de certos homens, mesmo os mais sombrios, dispensam comentários. Então eu só ouço..." - ou leio. É admirável o quanto você é verdadeiro - ou habilidoso em disfarçar o que sente. Será que existe um modo de cauterizar uma ferida aberta por um sentimento não correspondido? Você acredita que a indiferença é a resposta? Eu só tenho dúvidas. Quando escrevemos registramos derrotas e vitórias e revisamos nossas atitudes. Revemos nossos conceitos e valores. A cada ano, perco minhas certezas... decidi seguir um provérbio oriental: "Não há que ser rígido, antes seja flexível" Vou deixar tudo em aberto. "Talvez viver seja simplesmente isso, viver..." Eu queria escrever mais algumas coisas, mas farei isto numa ocasião e local apropriados. LOPES - um amigo

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Das possibilidades



Dos sonhos que se foram é de nós que sinto mais falta...
Das alegrias que perdi é de nossas risadas soltas que me aperta o peito...
Das jovens tardes de domingo, são nossas carícias ao colo...
Das conjecturas pintadas em poesia, são os sonhos do amanhã que criamos ouvindo Marvin Gaye
Dos projetos de arquitetura são nossos ninhos, vidas, cantos...
Das viagens de desbravamento são os sonhos ombro a ombro no percurso...
Dos jantares ao cair da noite são as danças ao som de Jobim, Sinatra, Roberto e Bennett...
Do acordar são as oportunidades de te ver dormir...
Das tristezas são os afagos...
Das alegrias, levantar-te no ar...
Da segurança, a presença...
Da ajuda, o olhar...
De tudo, você...

Mas na conclusão inexorável da conjectura, que teima em ser tão renitente, demasiadas palavras não exprimem a contundente verdade: “ainda não me fostes apresentada nestas vestes”...

Storto.'. - 19-08-13