Quem sou eu

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Não sei se alguma vez lhe contei o que observo em determinados escritos. Às vezes escrevemos muito a nosso respeito, mas do que pensamos, de um modo bem subjetivo. Seu livro está ficando ótimo. Claro que digo isto sem intenção de criticar. Não há espaço para críticas em nada que você escreve. "Os pensamentos de certos homens, mesmo os mais sombrios, dispensam comentários. Então eu só ouço..." - ou leio. É admirável o quanto você é verdadeiro - ou habilidoso em disfarçar o que sente. Será que existe um modo de cauterizar uma ferida aberta por um sentimento não correspondido? Você acredita que a indiferença é a resposta? Eu só tenho dúvidas. Quando escrevemos registramos derrotas e vitórias e revisamos nossas atitudes. Revemos nossos conceitos e valores. A cada ano, perco minhas certezas... decidi seguir um provérbio oriental: "Não há que ser rígido, antes seja flexível" Vou deixar tudo em aberto. "Talvez viver seja simplesmente isso, viver..." Eu queria escrever mais algumas coisas, mas farei isto numa ocasião e local apropriados. LOPES - um amigo

terça-feira, 12 de março de 2013

Por trás da casa



Viajo soturno por caminhos onde o mato cresceu,
Já não andávamos por lá...
Me embriago noturno, teimoso e lento,
Numa jogatina de idéias que são tão improdutivas quanto à morte.

Caio entre pensamentos obscuros e devaneios,
Já não ando a passadas largas, nado a conta gotas.

Fiz de minha redenção uma meta inatingível,
(Ou seria um erro da ambição dos outros?)
Vislumbro o feito o feio e a exclamação,
Como o resto de pó no pano de filtro.

Simples assim ando,
E já não faz tanta diferença
Somos só nós dois... (eu e meus pensamentos pálidos)
Quixote e seus moinhos

Sou eu assim. E você?

Storto.. 28-02-2013

segunda-feira, 11 de março de 2013

O lado escuro da Lua



Sob a pálida luz da Lua supliquei ajuda
A qualquer ser que porventura reine o universo
O silêncio do cosmos provocou uma dor aguda
Que há gerações não sofria e a ti confesso.

A sensação de estar só quebrantou meu espírito
A força e a vontade já não comungam no meu ser
A poesia sibila mas perdeu o tom satírico
A luz do luar sequer volta a me entreter

Lunático que fui, soturno e meio rancoroso
Desfiz planos sem orquestrar sequer arrojo
Encaro o sorriso no espelho que traduz jocoso
O breve fôlego que chamei vida hoje causa nojo

LOPES - 26-02-13