Não sei o que move, o que modifica ou o que será o futuro. Não aprendi algumas difícil lições ensinadas por minha mãe e sei que a vida dará conta de ensinamentos mais ásperos e brutais... e não me faço de rogado em reconhecer que errei.
Não é transcendental o meio, mas o início e o fim. Embora o que vale de verdade seja a jornada... a viagem.
Não importa se acreditamos em Deus. Todos vamos para algo do qual não temos lembrança de já ter vivido, e o que vale são as ações.
“Subi na parte mais alta do penhasco para ver a verdade do lado de lá. Não me lembro bem do caminho. Teria eu escorregado para o fim? Traído pelo tempo me lembro de pequenas passagens da volta. Com o prêmio à mão e o sorriso no rosto. Sem entender ao certo se era verdade ou não”
Não restam muitas certezas na existência. A beleza matemática está sempre ameaçada pela inconstância do arbítrio, e procurar razão nos delata à vizinhança. Permanecemos isolados e tristes.
Não são mais as belas tardes de domingo que nos dão saudade. Esperamos por elas em casa... sem casa. Não mais a beleza do “lar”, ou a euforia do novo. Continuamos com medo do que nos disseram ser perigoso, mesmo sem sairmos de nós mesmos...
Mas na verdade... sem verdades, ok?
STORTO... 15-02-2012