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Não sei se alguma vez lhe contei o que observo em determinados escritos. Às vezes escrevemos muito a nosso respeito, mas do que pensamos, de um modo bem subjetivo. Seu livro está ficando ótimo. Claro que digo isto sem intenção de criticar. Não há espaço para críticas em nada que você escreve. "Os pensamentos de certos homens, mesmo os mais sombrios, dispensam comentários. Então eu só ouço..." - ou leio. É admirável o quanto você é verdadeiro - ou habilidoso em disfarçar o que sente. Será que existe um modo de cauterizar uma ferida aberta por um sentimento não correspondido? Você acredita que a indiferença é a resposta? Eu só tenho dúvidas. Quando escrevemos registramos derrotas e vitórias e revisamos nossas atitudes. Revemos nossos conceitos e valores. A cada ano, perco minhas certezas... decidi seguir um provérbio oriental: "Não há que ser rígido, antes seja flexível" Vou deixar tudo em aberto. "Talvez viver seja simplesmente isso, viver..." Eu queria escrever mais algumas coisas, mas farei isto numa ocasião e local apropriados. LOPES - um amigo

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A mão



“Minha dor...
...me dê a mão”
O Anfitrião – Tom Zé

Nem um samba triste, nem dor, nem mágoa...
Apenas um vazio estranho, estanque, inerte.
Que engole meu peito estéril, cinzento, maculado.

Nem linhas, nem lápis, nem sons...
Alegrias pequenas, fúteis, fugazes.
Sombra no escuro que se compraz com a dor e ri...

“Nem aquele amor que nunca tive,
Nem a mágoa que não criamos,
Somente a morte ou coisa igual.”

Storto.’. 11-10-13