Quem sou eu

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Não sei se alguma vez lhe contei o que observo em determinados escritos. Às vezes escrevemos muito a nosso respeito, mas do que pensamos, de um modo bem subjetivo. Seu livro está ficando ótimo. Claro que digo isto sem intenção de criticar. Não há espaço para críticas em nada que você escreve. "Os pensamentos de certos homens, mesmo os mais sombrios, dispensam comentários. Então eu só ouço..." - ou leio. É admirável o quanto você é verdadeiro - ou habilidoso em disfarçar o que sente. Será que existe um modo de cauterizar uma ferida aberta por um sentimento não correspondido? Você acredita que a indiferença é a resposta? Eu só tenho dúvidas. Quando escrevemos registramos derrotas e vitórias e revisamos nossas atitudes. Revemos nossos conceitos e valores. A cada ano, perco minhas certezas... decidi seguir um provérbio oriental: "Não há que ser rígido, antes seja flexível" Vou deixar tudo em aberto. "Talvez viver seja simplesmente isso, viver..." Eu queria escrever mais algumas coisas, mas farei isto numa ocasião e local apropriados. LOPES - um amigo

sábado, 23 de abril de 2022

Das coisas que a noite esconde...

 

Ando tranquilo pela noite vazia...

Asfaltos, poças d’agua,

Lâmpadas que piscam pelo calor,

Tremulam o caminho já turvo pela loucura do dia.

Assim como os lampejos de claridade tornam a vida melhor,

Vez ou outra.

 

Na distancia que a escuridão da próxima esquina avisa,

Muitos se perdem,

Ora pela surpresa da necessidade,

Ora pela estranheza da conformidade.

 

Estranho pensar que conceitos tão parecidos prazem resultados tão diferentes...

O dilema do porco espinho,

O doce ao fim do amargo...

Alimentar-se do animal que perece,

Enquanto a gente padece,

E noite vazia?...

Companheira, fria...

Anda por mim com a certeza que está em casa. 


STORTO - 23-04-22