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Não sei se alguma vez lhe contei o que observo em determinados escritos. Às vezes escrevemos muito a nosso respeito, mas do que pensamos, de um modo bem subjetivo. Seu livro está ficando ótimo. Claro que digo isto sem intenção de criticar. Não há espaço para críticas em nada que você escreve. "Os pensamentos de certos homens, mesmo os mais sombrios, dispensam comentários. Então eu só ouço..." - ou leio. É admirável o quanto você é verdadeiro - ou habilidoso em disfarçar o que sente. Será que existe um modo de cauterizar uma ferida aberta por um sentimento não correspondido? Você acredita que a indiferença é a resposta? Eu só tenho dúvidas. Quando escrevemos registramos derrotas e vitórias e revisamos nossas atitudes. Revemos nossos conceitos e valores. A cada ano, perco minhas certezas... decidi seguir um provérbio oriental: "Não há que ser rígido, antes seja flexível" Vou deixar tudo em aberto. "Talvez viver seja simplesmente isso, viver..." Eu queria escrever mais algumas coisas, mas farei isto numa ocasião e local apropriados. LOPES - um amigo

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Dia dos Namorados


Trilha sonora - Meia noite em París - Woody Allen

Acordamos e já são nove e trinta.
Luz do sol pela janela, cortina que ressoa uma brisa matinal calma e intermitente.
Levanto sem querer. Quase tropeço no chinelo. Ando tateando até a cozinha.
Banho.
Olho o céu azul pelo cantinho do vitrô.
Pães de queijo ao forno. Café na italiana. Manteiga. Suco e iogurte.
 Cuidar das cachorras.
Lavar os poucos pratos do jantar a dois de ontem.
Volto pra te acordar na cama. Cheiro no cangote. “Bom dia Amor!”
Tomamos café.
Esticamos a manhã no sofá falando do futuro que ainda temos e terminamos Ghost pela enésima vez. Você cochilou novamente no meio e chorou no final.
Almoçamos filé de salmão.
Lemos. Cantamos. Demos risada a tarde toda de quase nada.
Discutimos ideologias diversas.
Pensamos no jantar. Tomamos vinho verde. Você faz a massa e eu o recheio.
Os amigos chegam. Mais risada. Alegria. As crianças correm pela casa.
Arrumamos a cozinha juntos.
Pensamos na sorte e na felicidade de sermos e termos um ao outro. Não falamos nada. Não precisamos. Está aparente no mundo. No dia. Na luz do hoje.
Te abraço. Pirraço. Mais risada... Pensamos na possibilidade de sermos mais felizes.
Talvez mais um dia assim. Como o de hoje. Com você aplacando o mundo e deixando só felicidade.


Storto.’. 12-06-15

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